O kitsch é uma estética (e não um movimento artístico) caracterizada por uma ausência de estilo. A expressão kitsch é de origem germânica e seu significado relaciona-se a termos como falso, cópia, mercadoria ordinária entre outros. Acredita-se que a palavra começou a ser usada nesse sentido por volta de 1870, nos mercados de arte de Munique, para caracterizar pinturas e desenhos considerados baratos e populares.
Por volta de 1930, críticos de arte como Theodor Adorno e Clement Greenberg, popularizaram a expressão. Segundo eles o kitsch era uma ameaça a cultura da época, e não passava de uma mercadoria intimamente relacionada a alienação social.
O kitsch, de acordo com Greenberg (1939) surgiu primeiro na literatura, devido a demanda criada por pessoas que sabiam ler e escrever, mas que não possuíam as habilidades necessárias para compreender a “alta” cultura. Para suprir essa lacuna, o mercado tratou de providenciar materiais de leitura e compreensão simplificada, como as novelas.
Características
Essa estética caracteriza-se pela artificialização, produção em massa, cópia, descartabilidade, sentimentalismo. Apesar de usualmente ser considerada algo de mau gosto e até mesmo vulgar, é importantante frisar que o kitsch não se resume a isso.
O kitsch pode ser usada de forma bem humorada e lúdica. Além disso, essa estética atribui ao objeto um valor sentimental, “cristaliza nele um estado de espírito”.


Porta-jóia. Fonte: revista Estilo/ Pen-drive. Fonte:revista Estilo



Mochila Cantão



Moschino, spring 2008. Fonte: style.com


Balenciaga, spring 2008. Fonte: style.com